terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Experiência não se transmite, se vive.

Sabe aquele conselho de mãe que a gente escuta, mas nunca segue? Sempre fazemos tudo ao contrário do recomendado e no final percebemos que ela estava certa? Mãe tem um faro infalível. Quando diz que vai chover, chove; quando diz que vamos ficar resfriados se não colocamos o casaco, nos resfriamos; quando diz que determinado cara não presta, ele não presta mesmo.
Eu já perdi a conta das vezes que eu quebrei a cara por não ter seguido algum conselho materno. Uma vez ela sonhou que eu me envolveria com um cara dez anos mais velho chamado Bruno* e não ia dar certo. Não deu outra. Na semana seguinte eu conheci um rapaz que se encaixava perfeitamente na descrição. A curiosidade quase matou a gata aqui.
Por mais que digamos “isso nunca mais vai se repetir!” ou “a partir de agora eu seguirei todos os conselhos da minha mãe!”, nunca seguimos de fato. E isso não é um problema, é na verdade o início da solução. Caminhar por nós mesmos é o primeiro passo para o desenvolvimento de uma identidade individual. O segredo é saber dosar a nossa gana de experimentar com a voz daqueles que já passaram por isso.  E, claro, aprender com os erros.
Eu não me arrependo de ter mergulhado de cabeça em tantas roubadas, afinal, se a minha mãe sabia que seriam roubadas, era porque ela já havia mergulhado da mesma forma quando tinha a minha idade. Experiência não se aprende, se vive.
E como eu nunca fui mãe, não sei se meus conselhos desse blog serão assim tão certeiros. Mas sabe de uma coisa? Acho isso muito bom. Não quero acertar sempre nem ter que dizer “eu não te disse?”. Tenho apenas 17 anos e ainda pretendo beber, cair e levantar (glamorosíssima) muitas e muitas vezes.
Desejo que você possa se dar ao luxo de fazer tudo ao contrário do que eu sugiro aqui sem cair em roubada. Siga sua intuição, acerte, erre e construa você próprio seu caderninho de dicas de autoajuda.
Ah! E não guarde à sete chaves! Compartilhe com quem também está passando por momentos difíceis, o mundo precisa de atitudes como essa.


*Nome fictício!!! (Achou que eu ia dar esse mole?)

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